sexta-feira, 20 de março de 2015

Seus sentimentos são conseqüência de seus pensamentos

Seus sentimentos são conseqüência de seus pensamentos


Sempre que você experimenta um estado de humor existe um pensamento relacionado à ele que ajuda a definir este humor. É importante que você identifique o que está pensando, porque isso nos leva às suas crenças. Diferentes crenças levam à estados de humor diferentes. Ex. Perder um emprego, para uns pode ser significado de fracasso e para outros, oportunidade de arrumar um emprego melhor.
Pensamento positivo é a solução?
Não. Se tentarmos ter apenas pensamentos positivos podemos não perceber sinais importantes. A terapia cognitiva comportamental propõe olhar a situação problema de muitos pontos de vista diferentes, positivos, negativos e neutros para levar a pessoa a novas conclusões e soluções . A solução é elaborar pensamentos alternativos, ou seja flexibilizar o pensamento. Um pensamento alternativo surge de uma visão aumentada de si mesmo ou da situação na qual você se encontra. Ele é freqüentemente mais positivo que o pensamento automático, mas não é a mera substituição por um pensamento positivo, pois o mero pensamento positivo tende a ignorar as informações negativas.   Com informações adicionais ou um ponto de vista ampliado a sua percepção mudará e em conseqüência você terá novos sentimentos e comportamentos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

QUANDO DEVO PROCURAR AJUDA AO PSICÓLOGO?

PONTOS IMPORTANTES ACERCA DO MOMENTO DE PROCURAR UM PSICÓLOGO.

 O que é Psicoterapia? É o atendimento realizado por um psicólogo com formação em psicologia clinica com a finalidade de superar dificuldades emocionais, comportamentais ou cognitivas. Exemplos de dificuldades emocionais: Crise no casamento, dificuldades em tomar decisões, traumas emocionais, dificuldades em lidar com pessoas, choro fácil, sensibilidades e irritabilidades, dificuldade em namorar, dificuldade em decidir qual carreira seguir, etc. Exemplos de dificuldades comportamentais: Medo de falar em publico, explosões de raiva, timidez, fobias, compulsão por comida, bebida ou drogas, etc. Exemplos de dificuldades cognitivas: Pensamentos depressivos ou de morte, sensação de estar sendo perseguido, ansiedade, etc. Qual o momento certo para procurar um psicólogo? É aquele no qual você percebeu que está sendo prejudicado por questões internas . Quando percebe que não tem os amigos que poderia ter, o emprego, a família, a possibilidade de desfrutar o que tem de positivo em sua vida, mas está sendo desperdiçado por falta de condições psicológicas. Em quais casos a psicoterapia pode ajudar? Além dos casos clínicos clássicos como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, etc. Você pode contar com atendimentos psicológicos quando: Sentir-se deprimido. Quiser desenvolver habilidades sociais como falar em publico, iniciar amizades. Alterações bruscas de humor – um dia muito bem, mas no outro se sente péssimo Depressão pós parto. Dificuldades em lidar com separação e/ou relacionamentos. Dificuldade em tomar decisão. Necessidade em repetir atos sem sentido, como verificar portas muitas e muitas vezes, lavar as mãos, etc. Medos (de animais, avião, pessoas, situações diversas). Passar mal sem causa orgânica, ou seja foi ao médico e ele não encontrou nada que justifique. Superar a timidez. Ciúmes excessivo. Dificuldade em lidar com pessoas difíceis como chefes, pais, irmãos, colegas de trabalho ou escola, etc. Pensamentos repetitivos e angustiantes. Distração excessiva a ponto de perder aulas, não encontrar seus objetos, perder compromissos, etc. Há alguns passos a seguir nesta delicada tarefa: -Comece mostrando para a pessoa que você se preocupa com ela e quer o seu bem. -Mostre as dificuldades que ela está passando. Cuidado para não usar tom de acusação, mas de compreensão e reconhecimento das dificuldades dela. -Mostre que outras pessoas também passam por isso. -Faça-a ver o quanto de prejuízos está tendo em sua vida devido a estas dificuldades. -Mostre que ela não precisa passar por isso sozinha e que há pessoas especializadas em ajudar nestas questões. -Mostre que aqueles que procuram ajuda passam a ter uma vida plena com muita chance de sucesso. -Deixe-o perceber que você o apoia e o ajudaria a encontrar um profissional de confiança. -Se ofereça a acompanha-lo nas primeiras consultas.

MEDO, EMOÇÕES OU ANSIEDADE.

Todos nós já sentimos ao longo da vida emoções como o medo ou a ansiedade. No entanto, apesar do medo estar muitas vezes associado a uma conotação negativa, é uma resposta emocional universal, que nos ajuda a encarar desafios, metas e preservar as nossas vidas. Se não experienciarmos algum medo quando estamos diante de um perigo iminente ou uma ameaça (como uma situação de emergência, por exemplo), ou de um desafio (como uma entrevista de emprego), não conseguiríamos agir com a prudência e agilidade necessárias para nos prepararmos para o desafio, evitar o perigo ou, por outro lado, reduzir as consequências negativas. O problema na realidade surge quando a resposta de medo é desajustada face ao contexto que enfrentamos e, aí sim, começamos a falar de ansiedade, e em particular, perturbação de pânico. No transtorno de Pânico, os episódios de ansiedade são recorrentes, e têm uma intensidade severa, e não se relacionam com situações ou circunstâncias concretas. Por isso, acontece frequentemente nestes casos, as pessoas manifestarem uma ansiedade constante que não está relacionada com uma situação ou acontecimento concreto. O medo de futuros ataques de pânico conduz a uma constante vigilância das sensações corporais, o que aumenta a ansiedade antecipatória. Com isto, os sintomas (respiração mais rápida, taquicardia, suores nas palmas das mãos, etc.) ao serem detectados são mal interpretados, criando medo, insegurança e apreensão. A interpretação é influenciada pelo medo destas sensações, pela expectativa de consequências devastadoras, bem como pelas recordações de episódios anteriores. Por isso, tudo isto resulta num aumento da ansiedade antecipatória, o que caracteriza um ciclo contínuo do pânico. Ao pânico, facilmente se associa uma outra perturbação: a agorafobia. A agorafobia evolve, tipicamente, o medo de um conjunto de situações que incluem estar fora de casa sozinho, estar em sítios com muita gente ou numa fila, passar em pontes, viajar de autocarro, comboio ou carro. Nestas circunstâncias, as situações que geram medo são evitadas ou vivenciadas com uma ansiedade muito elevada, devido à possibilidade de se ter um ataque de pânico ou de surgirem sintomas de pânico. Em muitos casos, a pessoa necessita de alguém que a acompanhe para conseguir enfrentar as diversas situações. No entanto, apesar de a ansiedade funcionar como um sinal de alarme através de determinadas sensações desagradáveis, estas sensações servem para nos alertar de situações que consideramos perigosas, ameaçadoras ou contrárias aos nossos desejos. Desta forma, temos a oportunidade de nos prepararmos para enfrentá-las, evitá-las ou diminuir as suas consequências. A ansiedade tem, desta forma, um papel adaptativo importante. ​​ A psicologia por meio do processo psicoterapêutico vem possibilitar benefícios ao paciente que sofre com esses sintomas, permite, num curto espaço de tempo, lidar com a sintomatologia mais representativa através de técnicas de intervenção específicas para a problemática apresentada.