domingo, 27 de agosto de 2017

TRISTEZA OU DEPRESSÃO?

       A tristeza é um sentimento comum, presente na vida de qualquer ser humano. Ela é uma emoção perfeitamente adequada a situações em que existam perdas, conflitos, decisões, mudanças, frustrações. Ficar triste é normal, mas, via de regra, a vida trata de trazer outros eventos significativos, outros prazeres e felicidades, e comumente uma dor é superada e a vida continua. Mas e permanecer triste? Seria essa a fronteira entre normal e patológico? Uma tristeza que não passa?

Quando falamos em Transtorno Depressivo, estamos falando de uma Síndrome: um conjunto de sinais e sintomas. Não basta estar triste para estar deprimido – precisa ter uma série de sintomas, característicos da Depressão. Variáveis como duração, intensidade, alteração nos níveis de vitalidade, funções fisiológicas e cognitivas, e prejuízo no funcionamento global do indivíduo são os parâmetros atuais para se diferenciar a tristeza normal da Depressão. Quer dizer: 
há quanto tempo você se sente triste? E quão triste você se sente (você tem ideias de suicídio, por exemplo?)? Você não está triste, mas tem se sentido cansado, sem disposição para as tarefas cotidianas?
 Não sente mais prazer em nada? 
Sua memória anda prejudicada? 
É difícil prestar atenção nas coisas?
 Você se afastou da família ou amigos? 
Não dorme? Ou dorme demais?

Essas perguntas, bem como muitas outras, ajudam a delinear e a fechar um diagnóstico mais ou menos preciso. Grosso modo, pode-se sintetizar: se sua tristeza é desproporcional à situação que a deflagrou, dura tempo demais, e altera seu comportamento significativamente, você pode estar deprimido.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O QUE É A DEPRESSÃO?

Todos nós sentimos e passamos por altos e baixos no nosso humor. A tristeza é uma reação normal às situações de vida, tais como lutas, zangas, perdas, derrotas e decepções. Muitas pessoas usam a palavra “depressão” para explicar estes tipos de sentimentos, mas a depressão é muito mais do que tristeza. Algumas pessoas descrevem a depressão como “viver num buraco negro” ou ter um sentimento de desgraça constante. No entanto, algumas pessoas deprimidas não se sentem tristes por tudo, em vez disso, sentem-se sem significado na vida, como se a vida fosse vazia e apática.
Seja qual for o sintoma, a depressão é diferente da tristeza normal ou da simples desmotivação, na medida em que anula o seu dia-a-dia, interferindo com a sua capacidade de trabalhar, estudar, comer, dormir e divertir-se. Os sentimentos de desamparo, desesperança, inutilidade são intensos e implacáveis, com pouco ou nenhuma alívio.

EM QUE É QUE A DEPRESSÃO DIFERE DA TRISTEZA OCASIONAL?

Enquanto todos nós, ocasionalmente, podemos ficar tristes ou “em baixo”, normalmente estes sentimentos tendem a passar muito rapidamente. Por outro lado, alguém com depressão tem experiências de extrema tristeza ou desespero, que dura pelo menos duas ou mais semanas. Os indivíduos deprimidos tendem a sentir-se impotentes e sem esperança culpando-se por terem esses sentimentos. O sentimento de culpa é muito vincado. A depressão interfere com as atividades da vida diária, tais como trabalhar ou concentrar-se em tarefas, ou mesmo comer e dormir. Outros possíveis sintomas da depressão incluem dores crónicas, dores de cabeça ou dores de estômago. Algumas pessoas podem sentir-se irritadas ou agitadas por longos períodos.
As pessoas que estão deprimidas podem sentir-se oprimidas e exaustas deixando completamente de participar em certas actividades quotidianas. Elas podem deixar de interessar-se por assuntos relacionados com a família e amigos. Deixam de importar-se com as suas vidas. Perdem o sentido de futuro, deixam de ter prazer nas coisas que anteriormente lhe eram significativas. A pessoa deixa de acreditar que consegue dar a volta à situação e por consequência deixa de fazer planos para o futuro. Algumas pessoas deprimidas podem chegar a ter pensamentos de morte ou suicídio como já referi anteriormente. Esta parece-lhes ser uma solução para os seus problemas, mas na verdade não passa de um erro de raciocínio. Um conjunto de caminhos deturpados pela condição em que a pessoa se encontra.

VOCÊ ESTARÁ A SOFRER DE DEPRESSÃO?

Se você se identifica com vários dos seguintes sinais e sintomas, não sentido nenhuma diminuição de dia para dia, você pode estar a sofrer de depressão clínica:
  • Você não consegue dormir ou dorme em excesso.
  • Você tem dificuldades de concentração, ou sente que algumas das tarefas que fazia facilmente são agora um tormento.
  • Você sente-se desesperançado e desamparado.
  • Você não consegue controlar os seus pensamentos negativos por mais que se esforce.
  • Você perdeu o apetite ou não consegue parar de comer.
  • Você está muito mais irritadiço e com humor diminuído do que é habitual.
  • Você tem pensamentos de que não vale a pena viver (se for o caso procure ajuda imediata).

SINAIS E SINTOMAS DA DEPRESSÃO

A depressão varia de pessoa para pessoa, mas há alguns sinais e sintomas que são comuns. É importante lembrar que esses sintomas podem ser parte de algumas dificuldades normais da vida. Mas quanto mais sintomas você tem, mais fortes eles ficam, mais tempo eles duram, o mais provável é que você esteja a sofrer com incapacidades ligadas à depressão. Quando estes sintomas são esmagadores e incapacitantes, é quando é hora de procurar ajuda.
Sinais e sintomas comuns da depressão:
  • Sentimentos de desamparo e desesperança. Um panorama desolador, pensa que nunca mais nada irá ficar melhor e que independentemente dos seus esforços, não há nada que você possa fazer para melhorar sua situação.
  • Perda de interesse nas atividades diárias. Falta de interesse nos passatempos anteriores, lazer, atividades sociais, ou sexo. Você perdeu a sua capacidade de sentir alegria e prazer na vida.
  • Alterações no apetite ou no peso. Significativa perda de peso ou ganho de peso com uma alteração em mais de 5% do peso corporal num mês.
  • Alterações do sono. Ou insónia, especialmente acordar nas primeiras horas da manhã, ou dormir demais (também conhecido como hipersonia).
  • Irritabilidade ou inquietação. Sente-se agitado, e inquieto. O seu nível de tolerância à frustração é baixo, tudo e todos lhe provoca nervos.
  • Perda de energia. Sente-se cansado, lento, e fisicamente esgotado. Todo o seu corpo pode sentir-se pesado e até mesmo pequenas tarefas são difíceis de realizar ou a demorar mais tempo para serem concluídas.
  • PROCURE AJUDA E APOIO

    Se julga que a possibilidade de conseguir vir a resolver este problema tão incapacitante como a depressão lhe parece praticamente impossível, não desespere. Sentir-se  impotente e sem esperança são sintomas da depressão, não é a realidade da sua situação. Esse tipo de pensamento é o seu problema (distorções do seu pensamento) a manifestar-se. Isso não significa que você é fraco ou que você não pode mudar! A chave para a recuperação da depressão é começar por procurar ajuda. Ter um forte sistema de apoio no local irá acelerar a sua recuperação. O isolamento aumenta a manifestação da depressão, funciona como um combustível, por isso procure o contacto com as outras pessoas, não as evite, mesmo quando você se sente como se estivesse sozinho no mundo. Deixe a sua família e amigos saber que você está passando por um momento difícil da sua vida, eles podem funcionar como a sua primeira linha de apoio

  •                                                                                                              FONTE :.escolapsicologia.com

DEPRESSÃO

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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

ABRAÇO

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Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz.
O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: O abraço é o melhor tratamento para a depressão.
Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.
No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
Helen Colton reforça este pensamento: Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.
O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.
É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.
Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.
Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.
Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.
Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho.
Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.
É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.
O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.
É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.
*   *   *
Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?
Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?
Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?
A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar mais.
Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.
Que tal experimentar a terapia do abraço?


A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz Brand e Rolando 
Toro Araneda, 
Biodança, coletânea de textos.

domingo, 6 de agosto de 2017

Inteligência emocional em relacionamentos



 Amar e ser amado pode ser considerado uma das  melhores coisas na vida.
Porque razão os relacionamentos se tornam problemáticos?

São vários os motivos entre eles uma falha nas habilidades da Inteligência emocional. A boa notícia é que nunca é tarde demais para desenvolver estas habilidade e melhorar a capacidade de se relacionar de forma emocionalmente inteligente.
Manter uma relação saudável e satisfatória requer uma habilidade única que muitos de nós não temos. Esta habilidade é conhecida como inteligência emocional.

A inteligência emocional é a habilidade para reconhecer, controlar, e comunicar efetivamente as nossas emoções, e reconhecer as emoções nas outras pessoas. Quando as nossas habilidades associadas à inteligência emocional estão bem desenvolvidas, asseguramos uma sólida fundação emocional que nos ajuda a construir fortes relacionamentos. 


domingo, 30 de julho de 2017

Estabelecendo regras, rotinas e desenvolvendo um vínculo saudável com os filhos.



  • É imprescindível que os pais ajam em sintonia na educação dos filhos; o casal precisa planejar as orientações que eles deverão seguir. Isso fará com que os filhos sintam uma confiança inabalável, assim, irão crer que podem contar com o amor e o apoio dos pais. Essa ação conjunta é sentida pelos filhos como expressão da grande importância que eles possuem na vida dos pais.
  • Bom senso é sempre a medida certa e é fundamental na educação. Segundo Içami  "O leite alimenta o corpo. O afeto, a alma. Criança sem alimento fica desnutrida. Criança sem afeto entra em depressão". Crianças que ficam soltas demais tendem a se perder, a ficar sem referência. Assim, muito carinho aliado a um tratamento disciplinador, com limites claros e bem estabelecidos promove a segurança emocional que os filhos precisam.
  • O filho precisa ser convencido de que é amado e a disciplina é uma grande ferramenta. Estabelecendo regras, rotinas e desenvolvendo um vínculo saudável com os filhos, eles entenderão que não terão que apelar para revolta no sentido de chamar atenção e ganhar afeto. Dessa forma, não se sentirão ainda tentados a usar de meios autodestrutivos para chamar a atenção, tais como os vícios de modo geral. A confiança, juntamente com o amor, é o elo que deve prevalecer na relação pais e filhos.

Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana. Carl Jung

A terapia psicológica ou psicoterapia consiste em uma série de técnicas para o tratamento da saúde mental, emocional e algumas doenças psiquiátricas. A psicoterapia ajuda o paciente a compreender o que deixa feliz ou ansioso, bem como o auxilia a aceitar os seus pontos fortes e fracos.
Na terapia psicológica as pessoas podem identificar seus sentimentos e modos de pensar para que consigam lidar melhor com eles em situações difíceis. Simplesmente, a psicoterapia visa aliviar o sofrimento psicológico através da fala do paciente com seu psicoterapeuta, ao invés de ingerir somente medicamentos.
Como Funciona a Terapia Psicológica?
A terapia psicológica ou psicoterapia é comumente usada para ajudar a resolver problemas psicológicos que se acumularam ao longo dos anos do indivíduo. Ela só funciona se uma relação de confiança for construída entre o paciente e o psicoterapeuta.
O tratamento pode continuar por vários meses e até mesmo anos. A psicoterapia pode ser praticada somente com um paciente, em pares, e até mesmo em grupos. Geralmente, as sessões ocorrem uma vez por semana, de acordo com a necessidade da pessoa, e dura cerca de 50 a 60 min.


                                  HABILIDADES APRENDIDAS



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TRABALHO COM AMOR


quinta-feira, 27 de julho de 2017

JOGOS TERAPÊUTICOS


RECURSO INOVADOR , MÉTODO  FOI DESENVOLVIDO EM ISRAEL PELO PSICÓLOGO REUVEN FEUERSTEIN ,CRIADOR DA TEORIA DA MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL (MCE), A TEORIA DA EXPERIÊNCIA DA APRENDIZAGEM MEDIADA (MLE),   PODE SER APLICADO COM CRIANÇAS , ADOLESCENTES ADULTOS E IDOSOS. A CAPACITAÇÃO ME CERTIFICOU MEDIADORA DE PRÁTICAS QUE ESTIMULA FUNÇÕES COGNITIVAS, ORGANIZANDO O PENSAMENTO E MELHORANDO PROCESSOS DE APRENDIZAGEM COMO DE CONVIVÊNCIA EM GERAL.  TODO O PROCESSO ACONTECE ATRAVÉS DO MAPEAMENTO COGNITIVO DE  JOGOS  .O MÉTODO OPORTUNIZA CAMINHOS PARA DESENVOLVIMENTO E MODIFICABILIDADE EM ATIVIDADES CLÍNICAS ALINHADO A DEMANDA DE CADA PACIENTE. PODERÃO SER TRABALHADOS QUESTÕES COMPORTAMENTAIS E COGNITIVAS
, PACIENTES COM DEFICIÊNCIAS, SINDROMES, TRANSTORNOS E DÉFICTIS. 

quarta-feira, 5 de julho de 2017


Dicas para pais de adolescentes

·        
1 É importante educar- Muitos pais acreditam erroneamente que quando os filhos são adolescentes, não há mais nada a fazer por eles. Errado. Estudos mostram claramente que a boa educação familiar continua a ajudar os adolescentes a se desenvolverem de uma maneira saudável, evitar problemas e ter um bom desempenho escolar.

2.Ser muito amoroso.- Não evite a expressão do afecto físico. Não há evidências que os adolescentes não gostem de receber afecto desde que não os embarace na frente dos amigos.

3 – Manter-se envolvido – Muitos pais que estão afectivamente envolvidos com os seus filhos durante os primeiros anos os abandonam quando se tornam adolescentes. Isso é um erro. É muito importante para os pais estarem envolvidos agora, inclusive até mais. Participar em programas escolares. Conhecer os amigos dos filhos. Passar tempo juntos.

4 – Adaptar a educação – Muitas estratégias educativas que funcionavam para uma idade deixam de funcionar numa etapa sucessiva do desenvolvimento. Com o crescimento, por exemplo, a capacidade dos filhos raciocinarem evolui muito e eles desafiam os pais se o que eles dizem não tem sentido.

5 – Colocar limites – O mais importante que os filhos necessitam dos pais é o amor e em seguida é a estrutura. Mesmo os adolescentes necessitam de regras e limites. Seja firme mas justo. Diminua suas regras pouco a pouco conforme seus filhos demonstrem mais maturidade. Se eles não conseguem gerir sua liberdade puxe as rédeas e tente novamente soltar em alguns meses.

6 –Dar independência- - Muitos pais comparam o impulso de independência dos filhos com rebeldia, desobediência ou falta de respeito. É saudável que os filhos evoluam para a autonomia. Dê a seus filhos espaço psicológico para serem auto-suficientes e resistam a tentação de gerir a vida deles.
7 – Explicar as decisões – Bons pais tem expectativas, mas para aos adolescentes estarem bem com as regras e decisões dos pais, estas devem ser claras e apropriadas. Conforme seus filhos se tornem mais aptos a raciocinar não podem mais para dizer