domingo, 1 de novembro de 2015

ORIENTAÇÕES PARA FALAR EM PÚBLICO


MEDO DE FALAR EM PÚBLICO ?


        Nenhum de nós está livre de falar em público. Mesmo quem já está no mercado de trabalho sempre corre o risco de ter que mostrar os seus projetos para outras pessoas, por essa razão aqui está orientações para você aprender a lidar com essa situação.

          1-Passado para trás-  muitas  pessoas já vivenciaram vergonha ou medo de falar no passado. Existem ainda aqueles que criaram um bloqueio de falar em público. Diante dessas vivências é compreensível o seu temor, porém não se pode passar o resto da vida com medo de algo que aconteceu no passado.

      2-Local da apresentação- Mesmo que a apresentação seja na sua sala de aula ou em um auditório que você foi várias vezes, as coisas são diferentes quando se está na frente e não no fundo da sala. Por isso comece chegar um pouco mais cedo e fique um tempo exatamente no local aonde irá se apresentar, ainda que só seja possível fazer isso uma única vez  no dia  em que você irá se apresentar. Familiarizar-se com o local ajuda a diminuir a ansiedade.

         3-    Não valorize, não se prenda  a sua aparência   - as  pessoas se sentem intimidadas ao falar em público simplesmente por acreditarem que os outros irão ficar reparando em alguma característica física delas. Acredite que o motivo principal de você está ali é o interesse das pessoas no conteúdo que você vai apresentar NÃO em sua aparência física. NÂO É VOCÊ O ALVO. Você é apenas mais um de todos que estão a apresentar. Não importa como é a sua aparência e sim a qualidade de conteúdo que está passando.

          4- Destaque a sua autoestima
Valorize-se. Lembre-se que a sua opinião sobre si mesmo não significa que o resto do mundo concorda. É bem possível que apesar de você achar que está tenso,suando,tremendo, existem muitas pessoas que te admiram te acham alguém inteligente e digno de ser ouvido.  Aprenda a se amar e afaste o FANTASMA de que seus semelhantes podem te achar o centro das atenções.

5- Você não está sozinho
        Quem tem medo de falar em público em geral acredita que somente você sofre desse mal e por isso mesmo morre de vergonha desse problema). Porém você não precisa sofrer por isso, o medo de falar em público é um dos mais comuns. Vale lembrar que muitas pessoas preferem morrer a ter que falar diante de muitas pessoas e isso não é só força de expressão, uma pesquisa mostrou que as maiorias de nós, humanos, têm mais medo de falar em público do que de morrer.
        Por essa razão saiba que as pessoas irão se solidarizar com você se elas perceberem que está com medo ou vergonha de falar e não te criticar por isso.

           6- Vença a ansiedade
        Toda a vez que você fica diante do público, começa a gaguejar, a suar frio, o coração acelera e você esquece o que ia dizer? Por mais que você ache tudo isso terrível são simplesmente sintomas de uma crise ansiedade, a mesma coisa acontece com noivos no dia do casamento, com formandos antes de pegar o canudo e diversos outros casos. Algumas medidas que você pode tomar são evitar dormir tarde, evitar  beber e comer alimentos estimulantes como café e refrigerantes.  Tomar chás com características calmantes durante pelo menos uma semana,    procurar realizar exercícios de relaxamento 20 minutos antes da apresentação ( respiração diafragmática e conchinha)

        7: Não fique imaginando coisas
        A causa para o seu medo ou vergonha de falar em público está na sua cabeça. Isso mesmo! São as suas fantasias sobre o que pode dar errado que te deixam ansioso e cheio de receio em falar na frente das outras pessoas. Então pare de ficar tentando adivinhar o futuro ou saber o que os outros estão pensando, você não tem esse poder ao invés de ficar preocupado com isso concentre-se em fazer o melhor que está ao seu alcance.

PSICÓLOGA VALÉRIA LOPES JATOBÁ

CRP 15-3775

segunda-feira, 27 de julho de 2015

PSICOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE




Não existe um momento melhor para iniciar um processo psicoterápico, faz-se necessário levar em consideração a qualidade de vida, bem estar de quem está ao nosso lado. Podendo Ser infância adolescência adulto ou idoso.  Durante o envelhecimento alguns processos fisiológicos, emocionais e sociais, sem dúvida, acontecem e merecem atenção e consideração. por isso é muito importante cuidar do idoso, tendo sempre em vista a psicologia do idoso. A terapia poderá ajudar no processo de adoecimento do idoso, auxiliando a compreender a importância dos tratamentos e necessidade do uso da medicação. Além também de ajuda-lo a entrar em contato com questões emocionais e psíquicas, possibilitando assim uma diminuição dos sofrimentos causados por problemas como depressão e ansiedade, por exemplo, comuns nessa faixa etária. A família poderá  também ser beneficiada com a psicoterapia do idoso , visto que vivenciam uma fase de adversidades frente a condição do seu ente. As sessões de terapia do idoso seguem o mesmo padrão e modelo das demais – são encontros semanais sempre visando uma melhora de qualidade de vida e diminuição do sofrimento.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Seus sentimentos são conseqüência de seus pensamentos

Seus sentimentos são conseqüência de seus pensamentos


Sempre que você experimenta um estado de humor existe um pensamento relacionado à ele que ajuda a definir este humor. É importante que você identifique o que está pensando, porque isso nos leva às suas crenças. Diferentes crenças levam à estados de humor diferentes. Ex. Perder um emprego, para uns pode ser significado de fracasso e para outros, oportunidade de arrumar um emprego melhor.
Pensamento positivo é a solução?
Não. Se tentarmos ter apenas pensamentos positivos podemos não perceber sinais importantes. A terapia cognitiva comportamental propõe olhar a situação problema de muitos pontos de vista diferentes, positivos, negativos e neutros para levar a pessoa a novas conclusões e soluções . A solução é elaborar pensamentos alternativos, ou seja flexibilizar o pensamento. Um pensamento alternativo surge de uma visão aumentada de si mesmo ou da situação na qual você se encontra. Ele é freqüentemente mais positivo que o pensamento automático, mas não é a mera substituição por um pensamento positivo, pois o mero pensamento positivo tende a ignorar as informações negativas.   Com informações adicionais ou um ponto de vista ampliado a sua percepção mudará e em conseqüência você terá novos sentimentos e comportamentos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

QUANDO DEVO PROCURAR AJUDA AO PSICÓLOGO?

PONTOS IMPORTANTES ACERCA DO MOMENTO DE PROCURAR UM PSICÓLOGO.

 O que é Psicoterapia? É o atendimento realizado por um psicólogo com formação em psicologia clinica com a finalidade de superar dificuldades emocionais, comportamentais ou cognitivas. Exemplos de dificuldades emocionais: Crise no casamento, dificuldades em tomar decisões, traumas emocionais, dificuldades em lidar com pessoas, choro fácil, sensibilidades e irritabilidades, dificuldade em namorar, dificuldade em decidir qual carreira seguir, etc. Exemplos de dificuldades comportamentais: Medo de falar em publico, explosões de raiva, timidez, fobias, compulsão por comida, bebida ou drogas, etc. Exemplos de dificuldades cognitivas: Pensamentos depressivos ou de morte, sensação de estar sendo perseguido, ansiedade, etc. Qual o momento certo para procurar um psicólogo? É aquele no qual você percebeu que está sendo prejudicado por questões internas . Quando percebe que não tem os amigos que poderia ter, o emprego, a família, a possibilidade de desfrutar o que tem de positivo em sua vida, mas está sendo desperdiçado por falta de condições psicológicas. Em quais casos a psicoterapia pode ajudar? Além dos casos clínicos clássicos como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, etc. Você pode contar com atendimentos psicológicos quando: Sentir-se deprimido. Quiser desenvolver habilidades sociais como falar em publico, iniciar amizades. Alterações bruscas de humor – um dia muito bem, mas no outro se sente péssimo Depressão pós parto. Dificuldades em lidar com separação e/ou relacionamentos. Dificuldade em tomar decisão. Necessidade em repetir atos sem sentido, como verificar portas muitas e muitas vezes, lavar as mãos, etc. Medos (de animais, avião, pessoas, situações diversas). Passar mal sem causa orgânica, ou seja foi ao médico e ele não encontrou nada que justifique. Superar a timidez. Ciúmes excessivo. Dificuldade em lidar com pessoas difíceis como chefes, pais, irmãos, colegas de trabalho ou escola, etc. Pensamentos repetitivos e angustiantes. Distração excessiva a ponto de perder aulas, não encontrar seus objetos, perder compromissos, etc. Há alguns passos a seguir nesta delicada tarefa: -Comece mostrando para a pessoa que você se preocupa com ela e quer o seu bem. -Mostre as dificuldades que ela está passando. Cuidado para não usar tom de acusação, mas de compreensão e reconhecimento das dificuldades dela. -Mostre que outras pessoas também passam por isso. -Faça-a ver o quanto de prejuízos está tendo em sua vida devido a estas dificuldades. -Mostre que ela não precisa passar por isso sozinha e que há pessoas especializadas em ajudar nestas questões. -Mostre que aqueles que procuram ajuda passam a ter uma vida plena com muita chance de sucesso. -Deixe-o perceber que você o apoia e o ajudaria a encontrar um profissional de confiança. -Se ofereça a acompanha-lo nas primeiras consultas.

MEDO, EMOÇÕES OU ANSIEDADE.

Todos nós já sentimos ao longo da vida emoções como o medo ou a ansiedade. No entanto, apesar do medo estar muitas vezes associado a uma conotação negativa, é uma resposta emocional universal, que nos ajuda a encarar desafios, metas e preservar as nossas vidas. Se não experienciarmos algum medo quando estamos diante de um perigo iminente ou uma ameaça (como uma situação de emergência, por exemplo), ou de um desafio (como uma entrevista de emprego), não conseguiríamos agir com a prudência e agilidade necessárias para nos prepararmos para o desafio, evitar o perigo ou, por outro lado, reduzir as consequências negativas. O problema na realidade surge quando a resposta de medo é desajustada face ao contexto que enfrentamos e, aí sim, começamos a falar de ansiedade, e em particular, perturbação de pânico. No transtorno de Pânico, os episódios de ansiedade são recorrentes, e têm uma intensidade severa, e não se relacionam com situações ou circunstâncias concretas. Por isso, acontece frequentemente nestes casos, as pessoas manifestarem uma ansiedade constante que não está relacionada com uma situação ou acontecimento concreto. O medo de futuros ataques de pânico conduz a uma constante vigilância das sensações corporais, o que aumenta a ansiedade antecipatória. Com isto, os sintomas (respiração mais rápida, taquicardia, suores nas palmas das mãos, etc.) ao serem detectados são mal interpretados, criando medo, insegurança e apreensão. A interpretação é influenciada pelo medo destas sensações, pela expectativa de consequências devastadoras, bem como pelas recordações de episódios anteriores. Por isso, tudo isto resulta num aumento da ansiedade antecipatória, o que caracteriza um ciclo contínuo do pânico. Ao pânico, facilmente se associa uma outra perturbação: a agorafobia. A agorafobia evolve, tipicamente, o medo de um conjunto de situações que incluem estar fora de casa sozinho, estar em sítios com muita gente ou numa fila, passar em pontes, viajar de autocarro, comboio ou carro. Nestas circunstâncias, as situações que geram medo são evitadas ou vivenciadas com uma ansiedade muito elevada, devido à possibilidade de se ter um ataque de pânico ou de surgirem sintomas de pânico. Em muitos casos, a pessoa necessita de alguém que a acompanhe para conseguir enfrentar as diversas situações. No entanto, apesar de a ansiedade funcionar como um sinal de alarme através de determinadas sensações desagradáveis, estas sensações servem para nos alertar de situações que consideramos perigosas, ameaçadoras ou contrárias aos nossos desejos. Desta forma, temos a oportunidade de nos prepararmos para enfrentá-las, evitá-las ou diminuir as suas consequências. A ansiedade tem, desta forma, um papel adaptativo importante. ​​ A psicologia por meio do processo psicoterapêutico vem possibilitar benefícios ao paciente que sofre com esses sintomas, permite, num curto espaço de tempo, lidar com a sintomatologia mais representativa através de técnicas de intervenção específicas para a problemática apresentada.